08 outubro 2006

filmografia




Coronel Delmiro Gouvêa
DIREÇÃO: Geraldo Sarno
PRODUÇÃO: 1977
DURAÇÃO: 1h31m
ELENCO: Rubens de Falco, Nilo Parente, Jofre Soares, José Dumont, Magalhães Graça, Sura Berditchevski, Isabel Ribeiro e Conceição Senna.
SINOPSE: Delmiro Gouvêa, progressista Coronel nordestino do início do século XX, luta contra os ingleses pela instalação de pequeno parque industrial e pela construção da Hidroelétrica de Paulo Afonso. Livre.
PRÊMIOS: Melhor Roteiro (Orlando Senna e Geraldo Sarno), Trilha Sonora (J.Lins), XI Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, DF; Grande Prêmio "Coral", Festival de Havanna, Cuba, 1979. Esse é o Filme que a gente viu em ksa!Xêru muleh de Deus!
15:1323/09/2006




10 agosto 2006


usina amarela
a igreja escura
e as portas de memória
feito fumaça de trem
trem de Ascenso
"com vontade de chegar"


dona sebastiana vai fazer 90 anos, trabalhava na usina mais seu marido... disse que do tempo dela só tem ela mermo, só ela que conte a história... mora no bairro são joão e guarda as poucas fotos antigas que a ela chegaram. essa foto dela foi tirada por theo, em julho deste ano lá na casa dela.
Utilidade
Sábia
Inconsequência
Nobre
Ame!

assim escreveu Andrea Rabelo no mutirão de pintura que fizemos nas paredes da usina.

07 agosto 2006


Essa é a camisa de nosso I Festival Porta da Índia de Cultura Livre. Essa daí foi salpicada com tinta cinza, nas margens da criatividade de Marcílio filho de Mãe Regina da "rua da igreja".

O processo das camisas é todo artezanal, na base da "serigrafia guerrilheira" de Paulinho de Iza do Amparo e da improvisação do "JAZZ". Fiz o desenho, Paulinho fez a tela me ensinando, e as impressões ficam por conta nossa e pro mundo.

Esse será o primeiro festival desse tipo na região, e pretendemos que seja anual. As datas previstas são 12/13/14 de janeiro de 200VI.

05 abril 2006


O artista plástico e pessoa pessoa e ilustre, hoje acíduo frequentador da universidade rural de pernambuco, Olavo Adolfo, morou um tempo danado na usina...
Ele até se apaixonar por minha mãe se apaixonou, e ficava cantando cantigas de Caetano... velando uma paixão platônica, de passagem pelas janelas de seu Inácio, dona Rita e vovó teta... ''esse amor assim delicado, você pega e despreza''... Mainha, (apesar das militancias, dos ativismos, dos 32 países na vivência...) 'toda rua da igreja', Olavo, 'todo cerveja' (pra num dizer do mais)... Sonhava Olavo, no Almodovar ''rapte-me camaleoa'', enquanto mainha Clenice na 'madureza do verde Tornatore'... Uma igualdade sutil das diferenças.
Uma bela história.

15 março 2006

''por que ela é tão amada''

criaram uma comunidade no orkut, ''eu amo a calçada da usina'', lá veio a pergunta ''porque ela é tão amada?''...
amor se explica?

repondi:

implica demais não amar
usina de contruir-se
uma tambem usina uzona,
que a gente fica aflito
com tanto desamor
cercando o conflito.
mas, o que é bonito
o que é de lei,transcedental...
da rasteira no rei, no mal...
mostrando ao rei... eu nem sei...
um outro tipo de poder.

03 fevereiro 2006

''Monumentos são parte do patrimônio cultural de um povo ou de uma nação, eles servem como um elo entre presente e passado dando um sentido de continuidade. A preservação do patrimônio pressupõe um projeto de construção do presente, e por isso vale a pena na medida em que este patrimônio esteja vivo no presente, vivo para que as pessoas que o cercam possam de algum modo usufruir dele. Esta reintegração pode unir o corpo e a alma da cidade, fazendo com que um prédio ou uma praça faça sentido para nossos olhos modernos''.

www.comciencia.br/reportagens/memorial/02.shtml

capoeira na porta da índia

03 janeiro 2006

''senti tanta saudade que chorei''

São José do Egito... cá estou...
Trago pranto por causa da usina
O lugar que cresci, que fui menina
Da essência do que eu hoje sou
Tanta coisa essa gente degradou
Mas mamãe inda mora lá no mei
Se opondo ao poder de tanto rei
Pela vida levando essa lapada
‘‘Vim rever o lugar que fui criada
Senti tanta saudade que chorei’’.

Vem de vinte, essa bela estrutura,
E ta aí carregada de história
Do que há do passado só há glória
Nessa obra feliz da arquitetura
Essa usina banhada de cultura
Algodão que da nuvem me molhei
nela qu’eu fui gerada e me criei
Nessa vida precisa ser tombada
‘‘Vim rever o lugar que fui criada
Senti tanta saudade que chorei.’’

Uns pedaços do teto estão no chão
Feridenta é tez de minha usina
O poder de são zé a discrimina
Mas não tem nenhum pingo de razão
Se tivesse um poquim de coração
Num traria pra mim esse aperrei
A usina já cumpre a sua lei
Vou tentando cumprir minha jornada
‘‘Pois voltando ao lugar que fui criada
Senti tanta saudade que chorei.’’

muralha de metralha na porta de casa

cheguei hoje de recife em São José do Egito, estou em um estado de indignação, pasma com a situação que me deparo... Uma fachadada INTEIRA DERRUBADA. A grande quantidade de metralha me impossibilita de entrar em casa, minhas coisas estão lá. Uma construção de décadas com seus tijolos brutalmente partidos...
Estou sem condições de redigir um texto maior...

marcolina

Mamãe véia Marcolina Kariri Xocó, Pipipã... do povo das Macambiras Avó véia, anciã avó da minha avó Rita Que resistiu nesse tempo Raiz da te...