07 junho 2005

ovos de madeira

São paulo, meio frio e eu sem rumo, acabei durmindo na casa de minha prima terceira, na rua augusta. Daniela, o nome dela, uma paulistana mistura de italialinha do pai com egipcience da mãe que é prima de minha genitora... Dani tá fazendo uma oficina de moda, e os colegas da oficina convidaram para um passeio; ver no centro cultural do banco do brasil, uma exposição de arte, de um artista mineiro que mora no RJ, um tal de Farnese.
Iiniciava-se uma semana de dilúvio em são paulo, e o centro cultural, um prédio antigo, fez lembrar usina. A visita foi monitorada, uma lusitana naturalizada cá, mas inda com sutaque, que foi nos clareando na conversa. As obras me trouxeram uma coisa de passado, uma delas eram ovos de madeira, que eram usados para, remendar, refazer com agula e linha o tecido das meias 'granfinas' de outrora. Acho que tenho um pouco disso, essa coisa de querer colar em vez de jogar fora, reerguer as coisas boas da vida, cavar raízes mais fundas pra ver, revitalizar um passado bom... ultiliza-lo pra aprender o amanhã, e tão cheio em sua receita, sua essência, enriquecer o novo, dialogar.
O 'povo' lá de São José do Egito num tem conciência da impotância que tem essa danada dessa usina. mainha ligou e contou uma história recente; o secretário de 'obras' da cidade, comunicou que demoliriam o prédio pra que não caísse , - tenha civilidade, respeite o patrimonio hitórico de sua cidade!-disse mainha, que apesar dos pesares, inda mora e 'movimenta' o grande prédio.

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